Economia

 

A economia do Reino Unido é composta (em ordem descendente de participação) pelas economias da InglaterraEscóciaPaís de Gales e Irlanda do Norte. Os britânicos começaram a Revolução Industrial, e, como a maioria dos países industrializados da época, inicialmente se concentraram em indústrias pesadas, como a Indústria NavalMineração de Carvão, Produção de Aço, e têxteis. O império criou um mercado ao longo das colônias ultramarinas para os produtos britânicos, permitindo ao Reino Unido o domínio do comércio internacional no século XIX. Entretanto, como outras nações industrializadas, abalado pelo declínio econômico depois de duas guerras mundiais, o Reino Unido começou a perder sua vantagem competitiva e a indústria pesada de base entrou em declínio durante o século XX. O setor de serviços, entretanto, cresceu fortemente e agora representa 73% do PIB.[127]

O setor de serviços do Reino Unido é dominado por serviços financeiros, especialmente bancos e seguros. Londres é o maior centro financeiro do mundo com a Bolsa de Valores de Londres, a Bolsa Internacional de Opções e do Mercado Futuro Contrato de futuros (LIFFE), e o Mercado de Seguros Lloyd's of London sendo todos baseados na Cidade de Londres. Tem a maior concentração de filiais bancárias no mundo. Na década de 1990, um centro financeiro rival cresceu em Docklands, com o HSBC e o Banco Barclays realocando seus escritórios principais para lá. Muitas companhias multinacionais que não eram a princípio baseadas no Reino Unido escolheram situar seu escritório europeu ou seu escritório internacional em Londres: um exemplo é a firma de serviços financeiros Citigroup. A capital escocesa, Edimburgo, tem um dos maiores centros financeiros da Europa.[128]

Londres é o maior centro de negócios internacionais e comércio e é o líder dos três "centros de comando" da economia global (junto com Nova Iorque e Tóquio).[129] Nos últimos anos, a economia britânica está sendo comandada de acordo com os princípios do liberalismo econômico e baixa taxação e regulamentação. Baseado nas taxas de câmbio do mercado, o Reino Unido é sexta maior economia do mundo por PIB nominal economia do mundo,[130] e a terceira maior da Europa, depois da Alemanha e da França.

turismo é muito importante para a economia britânica. Com mais de 27 milhões de turistas chegando em 2004, o Reino Unido é classificado como a sexta maior destinação turística no mundo.[131]

Banco da Inglaterra, o banco centraldo Reino Unido.

O setor de manufatura britânico, entretanto, diminuiu enormemente, em relação a toda economia, desde a Segunda Guerra Mundial. Ainda representa uma parte significante da economia como um todo, mas agora conta por apenas um sexto da produção nacional em 2003.[132] A Indústria britânica de motores é a parte mais importante desse setor, embora tenha diminuído com o colapso da MG Rover e a maioria da indústria agora é estrangeira. A aviação civil e militar é liderada pela maior empresa aeroespacial britânica, BAE Systems, e pela empresa européia EADS, dona da AirbusRolls-Royce detém a maior parte do mercado de motores aeroespaciais. A indústria química e farmacêutica é forte no Reino Unido, com as segunda e sexta maiores empresas farmacêuticas (GlaxoSmithKline e AstraZeneca, respectivamente)[133] estando baseadas no Reino Unido.

As indústrias Criativas contam por 7,3% GVA em 2004 e cresceu a uma media de 5% por ano entre 1997 e 2004.[134] A agricultura do Reino Unido conta por apenas 0,9% do PIB.[135]

O envolvimento do Governo na economia é exercido pelo Ministro da Fazenda (em inglês: Chancellor of the Exchequer, atualmente Alistair Darling) que encabeça o tesouro, mas o Primeiro Ministro (atualmente Gordon Brown), é o Primeiro Homem do Tesouro; o Chancellor of the Exchequer é o Segundo Homem do Tesouro. Porém, desde 1997, o Banco da Inglaterra tem controle das taxas de juros e outras políticas monetárias.

Em 2007, a dívida pública britânica cresceu para 43,3% do PIB.[136]

A moeda do Reino Unido é a libra esterlina, representada pelo símbolo £. O Banco da Inglaterra é o banco central, responsável por fornecer a moeda. Bancos na Escócia e Irlanda do Norte permanecem com o direito de fornecer suas próprias notas, retendo as notas fornecidas pelo Banco da Inglaterra em reserva para cobrir a demanda. O Reino Unido escolheu não aderir à zona do euro, e o primeiro-ministro, Gordon Brown, afastou a possibilidade de uma adesão num futuro próximo, complementando que essa decisão de não aderir é a decisão certa para a Grã-Bretanha e para a Europa.[137] O governo do antigo ministro Tony Blair garantiu fazer um referendo para decidir a adesão se o Reino Unido passasse nos "cinco testes econômicos". Em 2005, mais da metade (55%) dos britânicos era contra adotar o euro, enquanto 30% eram a favor.[138]